Ecossistemas do Projeto
Alimentação
O tema da alimentação é uma verdadeira alavanca para a transição ecológica, social e democrática. Nessa perspectiva, aborda-se a alimentação não como um produto, mas como um vetor de criação de valor multifuncional, que remete a questões tão fundamentais para a vida humana e social como o prazer e a saúde, a cultura e as relações sociais, ou mesmo a emancipação das pessoas.
Deste ponto de vista, trata-se menos de pensar em termos do setor alimentar, mas de criar as condições para o surgimento de ecossistemas cooperativos territorializados destinados a progredir num espaço vivo nas diferentes dimensões do “Bem Viver Alimentar”. A ação do projeto concentra-se no acompanhamento para a construção de um Ecossistema Cooperativo Territorial (ECT) em torno da alimentação saudável (ver metodologia). As ações do projeto vêm sendo acompanhadas por momentos de retorno de experiência (REX) entre a equipe de pesquisadores.
Ações do Projeto:
▶ 2022 – Mapeamento: visitas de campo visando conhecer a atividade dos atores locais como produtores, restaurantes, associações de consumidores, entre outros;
▶ 2023 – Preparação do ECT: Convite para a formação de um grupo piloto, que inclui produtores e consumidores coletivos, visando a construção participativa do ECT e início de Encontros entre o grupo.
Cultura e Economia Criativa
Ao desenvolver a cooperação como alavanca de transformação no setor cultural, pretende-se avançar para novas formas de expressão da criatividade artística e da vida cultural, apoiando funções de gestão, assegurando profissionais, envolvendo o “público”, para recuperar a capacidade de agir e o entusiasmo na ação.
A identidade cultural de Maricá tem exemplos fecundos nas artes que tornam Maricá um lugar eleito por artistas e personalidades com projeção internacional, como a artesã portuguesa Milla Minhava, a tapeceira marroquina Madeleine Colaço, Darcy Ribeiro, e as cantoras Beth Carvalho, Maysa e um dos grandes trombonistas brasileiros, Raul de Barros. Sendo, desta forma, um campo potencial de criação de Ecossistemas Cooperativos Territoriais e de aplicação da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC) na esfera cultural.
Ações do Projeto:
▶ Início previsto para 2024
Saúde
A saúde deve ser entendida como um recurso essencial para a capacidade de agir, individual e coletiva, face às crises ecológicas e às vulnerabilidades que as acompanham, e não mais reduzida à sua dimensão médica.
Um ecossistema cooperativo no campo da saúde tem o objetivo de pensar o lugar da saúde como recurso para a ação no quadro da transição ecológica, à luz do quadro da EFC, e questionar as diferentes dimensões das transformações a apoiar: econômicas, profissional, social.
Ações do Projeto:
▶ Não iniciado